Page 31 - Giz Negro: Edição de julho 2021
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julho 2021
À descoberta dos Passadiços — continuação
Trata-se de um trajeto de 8 km, que permite a quem o percorre deleitar-se
com paisagens intocadas pelo homem. Desde as praias fluvi-
ais, onde o pedestre pode fazer um piquenique ou refrescar-
se nas águas frescas do Rio Paiva, até ao possível deslum-
bre de espécies raras (quer de fauna, quer de flora) ou obser-
vação de pontos de interesse geológico, são inúmeros os
motivos de interesse deste afamado percurso.
A nova ponte suspensa de Arouca, uma das maiores do
mundo, foi inaugurada recentemente e promete tornar a rede
pedonal, onde se inserem os passadiços, ainda mais apelati-
va.
Passadiços da Ribeira das Quelhas, ao encontro de cascatas e lagoas!
Os passadiços da Ribeira das Quelhas, em plena
Serra da Lousã, foram finalizados no verão de
2020. Apesar da sua pequena extensão (1,2 km), o
seu valor e utilidade conseguem ser facilmente
enaltecidos, pois, com esta estrutura, torna-se pos-
sível colocar ao alcance da maioria das pessoas os encantos da Ribeira das Que-
lhas, uma verdadeira maravilha natural. Antes da construção desta estrutura, alguns
dos segredos desta zona encontravam-se apenas ao alcance dos mais intrépidos.
Agora, com estes novos passadiços, é possível usufruir de uma forma mais segura e
confortável das magníficas paisagens…
Sabiam que nesta zona existem os antigos poços de neve, que serviam para ar-
mazenar a neve do inverno que era conservada até ao
verão e depois transportada, na forma de gelo, para as
cortes de Lisboa?
Passadiços dos Salgados, uma viagem da lagoa
à praia.
Localizados no barlavento algarvio, esta rede pedonal de 10 km une a Lagoa dos
Salgados à Praia Grande de Armação de Pêra. Assim, além de ser possível contor-
nar a lagoa, num percurso de 3 km, o pedestre pode optar por fazer a restante cami-
nhada até à praia. A biodiversidade do local e a possibilidade de observação de
aves, como os flamingos, são pontos a destacar num passeio nestes passadiços.
Espero que com este artigo consiga despertar a curiosidade do leitor acerca dos
passadiços e, quem sabe, fazer com que o próximo passeio seja diferente.
Rafael Dias Moreira, 7.º A
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