“Era uma vez um equilibrista. Vivia em cima de um fio, sobre um abismo. Tinha nascido numa casa construída sobre o fio. E já tinha nascido, avisado de que a casa podia desmoronar a qualquer momento. Mas logo percebeu que não havia nenhum outro lugar para ele morar. O equilibrista ainda era bem jovem quando descobriu que ele mesmo é que tinha de ir inventando, o que acontecia com o fio.” (in, “O Equilibrista” de Fernanda Lopes de Almeida). 

 

Neste livro, a vida de um equilibrista está sempre por um fio. Tentando manter-se sobre esse fio chamado ‘vida’, o equilibrista vai construindo a sua trajetória. Como será a sensação de observar e viver o mundo através do “Equilibrista” da escritora Fernanda Lopes de Almeida? Este “Equilibrista” desafia as Leis da Física?

Pássaros, borboletas, bailarinas ou rolhas equilibristas são perfeitos como presentes para dar a conhecer a Física que explica o funcionamento destes brinquedos científicos. Como funcionam? O fenómeno surpreendente que observamos nestes brinquedos desafia a gravidade? Construir, brincar e aprender com “objetos equilibristas” é mesmo desafiador e fascinante!

 

Nesta sessão do Clube Ciência Viva na Escola, onde o centro de massa foi o principal protagonista, estivemos a construir e a explorar “equilibristas” com materiais de baixo custo e ficar a saber que o centro de massa é de grande importância para o equilíbrio dos corpos (nomeadamente, do corpo humano), assim como também tivemos tempo para conversar sobre a sua aplicação em variadas situações do nosso quotidiano.

 

Afinal, a Física está mesmo em todo o lado! Foi uma fantástica aventura onde houve espaço para criar, fazer, experimentar, construir e partilhar, onde tentativa e erro se conjugaram de forma divertida e inspiradora.

 

A CIÊNCIA faz bem, é inclusiva e é mesmo para TOD@S!

Ana Cachide / Clube Ciência Viva na Escola / Projeto Ciência Para Todos

 

 

 

 

 

As atividades do PDC - CIÊNCIA PARA TODOS (www.cienciaparatodos.pt) continuam a sua caminhada pela ciência e tecnologia para todos no Clube Ciência Viva na Escola do AESPC. Desta vez, levaram os “Jovens Cientistas” do Clube numa breve viagem pelo mundo da “Indústria e Aplicações do Cobre”. O cobre é um elemento químico (Cu) metálico de cor vermelha-pálida, maleável, dúctil e relativamente macio. Na Natureza, o cobre encontra-se no estado puro – nativo – ou em minerais. Desde há 5 000 anos que a calcopirite é o minério de cobre mais importante. Devido às suas características excecionais na condução da eletricidade, o cobre, destaca-se nas aplicações em equipamentos elétricos, permutadores de calor industriais e, naturalmente, na condução e distribuição da própria eletricidade.

O cobre tem sido um elemento muito importante ao longo da história da Humanidade, quer na produção de utensílios/objetos de adorno, quer na economia e na cunhagem de moeda. Desempenha, também, um papel relevante no combate à transmissão de doenças! O cobre tem propriedades antimicrobianas que são eficazes contra uma ampla variedade de micro-organismos causadores de doenças. Nos hospitais, a utilização de cobre e de ligas de cobre em superfícies frequentemente tocadas pode reduzir o número de pacientes que adquirem infeções durante o seu internamento.

Nesta “viagem dialógica”, para ficarmos a saber um pouco mais sobre o cobre foi preciso descer até uma pequena cidade existente a 500 m de profundidade na Mina de Neves Corvo (distrito de Beja, Baixo Alentejo), sendo que a 500 m mais abaixo também se trabalha na exploração de novas jazidas. Esta mina é a maior da Europa, no concentrado de cobre. Máquinas perfuradoras, pás carregadoras, camiões, carrinhas de caixa aberta, oficinas mecânicas, depósitos de material, escritórios, salas de controlo de máquinas comandadas à distância, câmaras de videovigilância, centrais de britagem, casas de banho, refeitórios, salas de descanso, muitas condutas de ar e, por último, mas não menos importante, 160 quilómetros de túneis e galerias. Ali trabalham centenas de pessoas em permanência, 24 horas por dia, divididas em 3 turnos. Todo o minério é trazido do fundo da mina por 2 elevadores (com capacidades para 17 toneladas). Sobem a uma velocidade de 13 m/s e descarregam o minério em tapetes rolantes que o levam para a lavaria. Ali é transformado em pó, ao que se adiciona água e reagentes químicos, com o objetivo de separar o concentrado de cobre do “resto”. Obtido o concentrado, segue de comboio até ao porto de Setúbal, de onde é exportado para 4 países (Brasil, Suécia, Bulgária e Alemanha).

Foi assim, neste contexto, que o desafio desta tarde de  5.ª feira foi colocado em cima da mesa do laboratório! Fazer uso do efeito químico da corrente elétrica para cobrear metais! Adoro trabalhar com a minha EQUIPA!

 

A CIÊNCIA faz bem, é inclusiva e é mesmo para TOD@S!

Ana Cachide / Clube CVnE / PDC-Ciência Para Todos 

 

 

 

 

 

 

Na tarde de 08 de fevereiro, a Equipa do Clube Ciência Viva na Escola do AESPC e o seu parceiro de atividades (PDC-CIÊNCIA PARA TODOS, www.cienciaparatodos.pt) terminam a grande aventura em que andaram envolvidos durante o mês de janeiro! Chega o grande momento tão esperado por todos! A montagem da exposição interativa “Encontro da CIÊNCIA, ARTE & POESIA – A Química do Amor” para toda a Comunidade Escolar/Educativa do Agrupamento de Escolas de São Pedro da Cova.

A exposição é constituída por um conjunto de atividades interativas e de infografias de índole científica, artística e poética que representam a visão da autora sobre a interligação da Ciência, Arte e Poesia numa temática celebrativa da “Ciência do Amor” e o “Amor na Ciência”. Por outro lado, a exposição reflete o pensamento poético do cientista Richard Dawkins (“existe poesia no mundo real (na natureza), a ciência é a poesia da realidade”), porque, de facto, a ciência está escrita no Livro da Natureza e a ciência também é feita de poesia! É sem dúvida uma boa razão para dar espaço à poesia e fazer da sua voz um eco da celebração do Amor e da Amizade na Comunidade Escolar/Educativa do AESPC. Esta aventura foi concluída com sucesso! A etapa seguinte é envolver o público (Comunidade Escolar/Educativa) neste ENCONTRO DA CIÊNCIA, ARTE & POESIA!

Este projeto tem a mentoria e a ideia criativa e produtiva do Projeto de Divulgação Científica – CIÊNCIA PARA TODOS (PDC-CPT). Desde 2014 que o PDC-CPT (www.cienciaparatodos.pt) caminha pelas ruas, pelas praias, pelas escolas e participa em diversos eventos, levando a ciência e a tecnologia através dos seus "Objetos de Ciência" de baixo custo, que envolvem o público através de Oficinas STEAM, Laboratórios Hands-On e/ou exposições temporárias e interativas. Todo este trabalho tem sido desenvolvido sem qualquer custo para o publico participante, nomeadamente crianças e jovens. A este é pedido, "apenas", que dedique um pouco do seu tempo à ciência através da sua participação nas atividades.

A CIÊNCIA faz bem, é inclusiva e é mesmo para TOD@S!

Ana Cachide / Clube CVnE / PDC-Ciência Para Todos

 

 

 

Na tarde de 01 de fevereiro, a Equipa do Clube Ciência Viva na Escola do AESPC e o seu parceiro de atividades (PDC - CIÊNCIA PARA TODOS, www.cienciaparatodos.pt) deram continuidade à preparação e organização da exposição interativa “Encontro da CIÊNCIA, ARTE & POESIA – A Química do Amor” para toda a Comunidade Escolar/Educativa do Agrupamento de Escolas de São Pedro da Cova.

Esta exposição reflete o pensamento poético do cientista Richard Dawkins (“existe poesia no mundo real (na natureza), a ciência é a poesia da realidade”), porque, de facto, a ciência está escrita no Livro da Natureza e a ciência também é feita de poesia! É sem dúvida uma boa razão para dar espaço à poesia e fazer da sua voz um eco da celebração do Amor e da Amizade na Comunidade Escolar/Educativa do AESPC. O desafio estava lançado! Construir veículos físicos para um circuito de trocas de mensagens e DAR VOZ À POESIA QUE FALE CIÊNCIA OU NÃO, ou que deixe florescer os sentimentos, ou que permita voar nas asas do “eu” e/ou sentir o outro em nós. Afinal, só temos de fazer da gentileza e do sorriso uma prática do nosso dia a dia para semear e colher ambientes solidários e saudáveis. Foi assim, neste contexto, que a Equipa do Clube CVnE selecionou materiais diversos e construiu a árvore das “folhas coração”, nenúfares de papel e cartolina, marcadores com corações duplos, ramos de corações e ramos de beijinhos. São os veículos do circuito de trocas de mensagens da exposição para semear e colher sorrisos, e/ou fazer falar a poesia numa viagem de ideias ou emoções, que podem conter uma palavra e nos levar de volta para a ciência.

A poesia é um veículo de voz e de celebração do Amor e da Amizade. O amor é um grande tema de inspiração na poesia. Em todos os períodos e movimentos poéticos, encontramos poemas do amor que revelam os nossos sentimentos. Mas qual o melhor poema para celebrar o Amor e a Amizade? Em uma viagem poética no tempo e no mundo, selecionámos alguns excertos de poemas de Fernando Pessoa, Eugénio de Andrade, Mia Couto, William Shakespeare, Florbela Espanca, Luís Vaz de Camões, Vinícius de Moraes, Maria Teresa Horta, Jorge de Sena, Sophia de Mello Breyner, e Mário Cesariny. Fica o desafio para a escrita de um poema, um verso, um texto ou uma simples frase poética original (ou não) para a troca de mensagens durante a visita à exposição! Aceitas o desafio?

Esta é mais uma etapa concluída com sucesso para a construção da exposição. A ETAPA SEGUINTE É A MONTAGEM DA EXPOSIÇÃO na próxima sessão “Ciência Viva às Quintas”. Esta atividade tem a mentoria e a ideia criativa e produtiva do PDC –   CIÊNCIA PARA TODOS.

A CIÊNCIA faz bem, é inclusiva e é mesmo para TOD@S!

Ana Cachide / Clube CVnE / PDC-Ciência Para Todos

 

 

 

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